sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Mesmo sem o som, um adeus é sempre um adeus

       Estava chovendo, não que isso fosse algo de inesperado ou que fizesse alguma diferença. Lágrimas escorriam dos meu olhos pela minha face e pingavam marcando perto do final de minha blusa. Nem sabia ao certo por que chorava. De raiva por ele ter dito o que disse, de frustração por não conseguir dizer que o realmente queria dizer o que importava dizer, por tristeza causada por aquelas palavras, por me sentir fraco, incapaz de superar aquele momento e simplesmente sorrir ao seu lado como sempre, por medo de perder algo que nem mesmo fosse exatamente meu.