sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Uma nova vida - Cap 2 - Preguiça (Parte 2)

    A magia foi lançada fazendo os cadarços do Sam se embolarem, o desequilibrando e o empurrou em direção ao meio da rua, um carro vinha em sua direção e uma magia foi lançada pra acelerar o carro e uma que eu suspeitei que tenha sido usada para bloquear a visão do motorista, reagir sem saber por que, senti a necessidade de parar aquilo que estava acontecendo. O tempo passou a passar mais devagar, corri pra mais perto, estendi o braço em direção ao carro fazendo o carro ir para na direção oposta a mim e o puxei antes que ele caísse no chão, e liberei o tempo.
- Uou uou uou. - Gritava ele tentando se equilibrar em mim e sentindo o vento do carro passar perto da gente.

- Calma. - Segurei ele pelos ombros desfazendo o feitiço de desequilíbrio. - Pronto, tente agora. - Ele ficou em pé e me olhou e ficou bem parado vendo se conseguia ficar em pé por se mesmo, depois de alguns segundo foi me soltando bem devagar e um som estrondoso mais a frente o assustou e ele se agarrou a mim de novo e olhou pra trás dificultando que eu visse o que havia acontecido. Quando olhei o carro havia batido em um poste mais a frente, o senhor que o dirigia tentava sair do carro mas estava muito desorientado.
- Não enxergo, não consigo ver. - Falava o senhor desesperado. Corri para ele me soltando do Sam, segurei ele pela cabeça e o fiz deitar no passeio como se tivesse desmaiado, passei a mão em frente ao seu rosto pra fazê-lo voltar a ver, então o deixei acordar.
- Você esta bem? - Perguntei.
- Sim, eu acho. - Respondeu ele sem entender bem o que havia acontecido, piscando os olhos bem forte pra ver se estava vendo mesmo. Ele começou a levantar e eu o ajudei, uma risada doce de criança soou, olhei para o Sam e ele estava no chão ele havia tropeçado dos cadarços e agora tinha os sapatos nas mãos tentando tirar os nós, fui até ele.
- Vamos entrar.
- O quê?
- Entre aqui. - Falei e abri o portão, ele veio descalço mesmo, fechei o portão assim que ele entrou. Fiquei olhando pra cima atrás da risada, ele se jogou na grama do jardim e voltou a concentrar nos seus cadarços. Quando ele se irritou e os jogos pra longe a risada soou mais uma vez.
- Acácia! - Gritei e a risada sumiu na mesma. - Isso não tem a menor graça.
- Você que esta completamente sem graça, mais sem graça do que nunca.
- Quem falou isso? - Berrou Sam, olhando mil vezes pra cima pra descobrir quem havia falado.
- Eu, seu tonto. - Falou a Acácia atrás dele, e ela permitiu se ver, mas eu o impedir de virar.
- Não olhe. - Pus as mãos em cima de seus olhos. - Não vale a pena pra você olhar.
- Iris, Iris, você é humana também agora, não deveria me ver.
- Me poupe Acácia, não seja tonta eu sei de sua existência.
- Verdade, mas ele não. - Falou ela e eu não entendia o que ela queria, por que ela queria fazer ele saber. - Saia! - Ordenou ela a mim, tive que me concentrar ao máximo pra resistir as ordens dela.
- Não, não vou sair! E é melhor você sair. - Me concentrei o máximo que podia. - Não olhe sam. - Larguei ele mas ele segurou minha mão mas deixou a deslizar me deixando livre. - Você não é bem vinda aqui Acácia.
- O que esta fazendo? - Não a respondi apenas continuei a me concentrar no que estava fazendo, segurei bem firme no Sam para encantá-lo de modo que o fazia feder para elas, conhecia bem os cheiros dos quais elas não conseguiam suportar. E que por nada no mundo ficariam perto - Você me paga Iris. - Gritou ela e tampou o nariz e fugiu mais rápido do que eu pudesse ver, só sentimos o vento sendo arrastado.
- Pode abrir os olhos. - Ele me olhou de um olho só antes de abrir os dois por completo.
- O que exatamente aconteceu aqui? - Perguntou ele olhando pra mim. Eu olhei pra ele e me agachei com os braços cruzados sobre as pernas, fiquei pensando em como dizer. Virei minha mão direita pra cima e me virei pra esquerda olhei para os seus tênis e chamei-os com o indicador da mão direita, os tênis flutuaram e vieram até mim ficando ao ar em cima da minha mão, olhei bem pra eles e os cadarços se desembaraçaram em dois segundo, e os deixei cair de leve em cima dele.
- Tem certeza de que quer saber?

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