quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Uma nova vida - Cap 3 - Ardilosas (Parte 2)

- Ok então, eu era uma "fada"! - Ele não reagiu. - Você ouviu o que eu falei?
- Fala serio? - Falou ele em um tom que eu não entendi o que ele quis dizer. - Você espera que eu acredite nisso?
- Por que não acreditaria nisso? Eu estou te dizendo a verdade.
- Por que eu não acreditaria nisso? - Ele se levantou de onde estávamos e estava indo em direção a porta. - Talvez pelo simples fato que fadas não e... - Senti um desespero circulando de um modo pelo meu corpo como nunca havia sentido antes, não acreditava que ele iria dizer isso.

- NÃO! - Gritei desesperada jogando meus braços em sua direção, fazendo-o voar até a parede longe de onde estávamos. - Como pode? Como ousa tentar dizer algo assim perto de mim? - Estava furiosa, ele não acreditava em mim, ou simplesmente queria matar a todas elas só por que agora sabia que elas existiam. - Vá embora, eu não quero mais vê-lo. - Comecei a fugir para o andar de cima quando algo me fez para, uma risada de felicidade vinha da sala, parei e olhei de onde vinha.
- Agora ele sabe. - Falou Acácia e ela estava aparecendo, olhei para ele e parecia altamente confuso olhando pra ela, ele não havia mesmo acreditado em mim, pelo menos agora talvez ele acreditasse e não diria mais besteira. - Pensei que gostasse desse menino Iris, ou ao menos tivesse simpatizado por ele.
- E simpatizo.
- Então por que decidiu criar tamanho tormento em sua vida?
- Eu nã decide nada, ele escolheu por si mesmo.
- Entendo, então minha criança eu vou te dizer como serão as regras de agora em diante. - Falava ela com o Sam. - SE por um acaso nós suspeitarmos ed que nosso segredo não esta seguro com você, diga adeus a sua vida, por que ela virará um verdadeiro tormento, até você ficar completamente louco e sua palavra não ser digna de confiança. Entendeu?
- Acácia o que quer aqui? - Perguntei como ele não respondeu a ela.
- Só vim para dar esse aviso, por hoje, não farei nada, não estou com humor pra isso, que os jogos comecem minha cara Iris.
- Eu não vou jogar com você Acácia.
- E desde quando eu me importo, ganhar é o que importa, mesmo que o outro não queira competir. - Ela olhou pro Sam como se já visse todas as alternativas de coisas que poderia fazer com ele. - A gente se "vê". - Falou ela com ele e desapareceu.
- O que houve aqui exatamente? - Me perguntou o Sam ainda sem se mexer.
- Você viu uma fada, e o quanto "ardilosa" elas podem ser.
- Mas isso é impossível. Não pode ser verdade.
- Você me viu usando magica, o que esperava que eu fosse? Um ser de outra dimensão? Uma bruxa? Um gênio da lâmpada magica pra realiza seu desejos? Me poupe, eu não tenho tempo pra criancices. Inclusive como você já sabe não tem mais volta, e se você ouviu bem o que ela disse vocês ainda irão se ver bastante.
- O que isso quer dizer? - Se mexeu ele finalmente passando a olhar pra mim.
- Que ela irá "brincar" com você de novo, fazer o que fadas gostam de fazer, tumultos, confusões.
- Por que alguém iria querer fazer isso?
- Alguém? Eu não sei, mas ela é uma fada, então pra elas é divertido.
- Divertido? Ela quase me acertou com um carro.
- Não se preocupe ela não iria te matar.
- Como pode ter tanta certeza?
- Fadas não podem matar humanos, podem machucar bastante mas nunca lhes tirar a vida.
- Por que?
- Por que é uma regra e todas seguem as regras, não se tem uma segunda chance como fada se você quebra uma regra.
- O que acontece se você quebrar uma regra? - Essa era uma pergunta que eu não queria responder, mas uma hora ou outra eu sabia que ela seria feita.
- Quando você quebra uma regra, você é exilada e se torna humana.

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